... quem se pode arranjar...

... quem se pode arranjar...
Os GMs

sábado, 21 de maio de 2011





Escolinha de Antula

Contrariedades (no entretanto e porque ficava em caminho, o Terrano longo foi deixado no mecânico português para reforçar os sino blocos dos amortecedores),

cansaço ou qualquer outro incómodo de viagem desapareceram com o convívio daquele grupo de meninos e meninas, os seus sorrisos tanto dos lábios como dos belos olhinhos negros que quase sentíamos nos acariciar.

Houve muitas fotografias mas as imagens, ano após ano, ficam gravadas nas nossas memórias e queiramos ou não impulsionam-nos a querer voltar sempre e ajudar no desenvolvimento do futuro da geração que esperamos venha a tornar o mundo melhor.




Escolinha de Bissau


Houve música tradicional, os meninos cantaram e dançaram acompanhados pelas Irmãs, de novo recordações que nunca mais esqueceremos.

Seguiu-se o almoço, de novo por convite das Irmãs e


Visita a Frei Victor Henriques e ao Hospital de Cumura.


Os GMs tiveram oportunidade de visitar esta obra notável onde os horrores das várias doenças aí tratadas se diluem no ambiente e conformismo dos doentes. Contrariamente à forma de pensar de alguns de nós não houve uma invasão de privacidade dos doentes mas sim uma lufada de ar fresco com pessoas interessadas no seu sofrimento e disponíveis para demonstrar o seu interesse e cooperação.

Mas o nosso interesse em compartilhar alguns momentos com essas pessoas foi largamente compensado com os sorrisos espontâneos nos seus rostos, no quererem agarrar a nossa mão ou mesmo dizerem-nos para tirarmos fotografias.

Esta Missão limitada a 5 viaturas, não teve capacidade para transportar medicamentos, material cirúrgico e hospitalar para Cumura. Foi combinado, após regresso a Portugal, tentar fazer chegar esses bens por contentor, em parceria com outra entidade.

Fim de tarde de um dia tórrido e poeirento e novamente refrescos antes de voltarmos ao centro de Bissau. Foi tempo para as compras das recordações e prendinhas do artesanato guineense, as madeiras trabalhadas, os colares e pulseiras de missangas, tudo isto no meio de uma ordeira confusão e regateio dos preços como é parte da cultura africana.

Decide-se chegar ao fim a nossa estadia em Bissau por terem já sido cumpridos todos os objectivos e por não se ter conseguido, mais uma vez este ano, obter uma barcaça segura e a preço justo para levar os GMs a conhecer algumas ilhas do Arquipélago dos Bijagós, ou simplesmente Bolama.

Jantar num restaurante português e repousar bem para fazermos bem cedo o check-out do Hotel Rubi e iniciarmos a viagem de regresso.

Fim 1ª Parte

Sem comentários:

Enviar um comentário