... quem se pode arranjar...

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Os GMs

sábado, 21 de maio de 2011



8º dia – Tambacounda
Em 2008 este percurso foi cumprido em 3 difíceis dias; em 2009 e para evitar a dormida em más condições em Kaokac, com um sacrifício maior, foi em 2 dias. Era indescritível o estado de degradação do pavimento do que havia sido uma estrada. As grandes crateras atiravam as viaturas para a picada adjacente onde o perigo de buracos ainda maiores estava latente. Durante o percurso encontravam-se constantemente acidentes, viaturas em pane com diferenciais partidos, pneus rebentados, etc. O triângulo de sinalização dessas viaturas no Senegal é substituído por pedras e ramos de árvores o que torna a circulação um caos ainda maior e impensável durante a noite.
...e à saída de Saint Louis, no local habitual, acabados de sair da área de abastecimento de combustíveis a 'gendarmerie' habitual e... o saque habitual!
« uma viatura em excesso de velocidade , ironicamente a segunda viatura da coluna e, noutra viatura o condutor sem cinto de segurança».
Conclusão:
Como sempre, a tentativa inútil de demover o exaltado 'agente' de cobrar duas infracções - só conseguindo negociar-se o valor a pagar. Show-off quase inútil e lá se ficou pelo pagamento de XOF 15.000 por cada infractor - valor assumido por todos os participantes.
Seguindo viagem:
Em 2011 e por ter sido concluída uma estrada de alcatrão, vamos conseguir e sem muito sacrifício fazer os 510 kms até Tambacounda, por Kaolac e Diourbel com jantar e dormida no Hotel Niji.



Chegamos cedo e empoeirados mas estava uma piscina disponível para um banho antes de jantar.



A crise deu-se: depois da piscina, nos quartos as torneiras tinham secado esperando-nos um tambor de água e um púcaro. Havia uma falha no fornecimento de energia eléctrica que originava a falta de água.
Em África é assim, de dia a electricidade não faz falta… não acreditamos, reclamamos mas depois de jantar, ao chegar aos quartos já havia água (quente) nas torneiras.
2 GMs indispostas não jantaram e o preço combinado para meia pensão foi obviamente reduzido para alojamento e pequeno-almoço. Por toda a confusão gerada pela falta de água a gerência do hotel insistiu em não cobrar o valor do jantar da Leonor. Conclusão: nada de negativo a assinalar a permanência no Hotel Niji.

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