Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho?
domingo, 22 de maio de 2011
09*** LE LAGON*** Moulay Bousselham*** +212537432650
16*** H.NIJI *** Tambacounda ª) **** +222776441251
17*** H.RUBI *** Bissau
24*** Tenda *** Banc D’Argin
25*** C.BARBAS *** Barbas Dakhla
26*** Camping*** Tan-Tan
27*** H.Amandiers *Tafraout +212528800008
28*** H.Agdal *** Marrakech
29*** M. Sancho*** Tarifa 956684900
30 PORTUGAL
sábado, 21 de maio de 2011
Grand Place Jemaa-el-Fna num fim de dia normal
Grand Place Jemaa-el-Fna
Cartão de visita de Marrocos Marrakech é impossível de ignorar. Começa a viver ao final da tarde e prolonga-se noite adentro já envolta no fumo e odores das inúmeras tasquinhas montadas no centro da grande praça.
É necessário ir além das primeiras impressões para se poder gostar das ruas sujas e do cheiro nauseabundo de alguns locais, com destaque do parque das caleches puxadas a cavalos.
Penetrar as ruas que desembocam na Grand Place, descobrir os esplêndidos antiquários (que nada tem a ver com a fancaria dos bazares), restaurantes tradicionais onde se saboreiam os cous-cous, as tagines e as brochettes servidas requintadamente ao som de alaúdes, é viver Marrocos.
Depois visitar os pontos de relevo de Marrakech, a Medina, os jardins Majorelle (propriedade e onde repousam os restos mortais de Ives Saint Laurent).
Apreciar o acolhimento, o fino humor árabe e interagir com as suas crenças são um desafio.
Grande parte destes prazeres foram-nos negados nesta visita; um atentado terrorista registado poucas horas antes da chegada dos GMs deixou a praça mutilada e quase muda.
H.NIJI Tambacounda 1P23/2P29/3P36.500 XOF
18º dia - Caminho de Tan-tan Plage, do Camping sem água e da noite dos pesadelos
Contra todas advertências rumou-se ao Camping
que se sabia ser caro e muito mau especialmente pela falta de TUDO. TUDO quer dizer mesmo TUDO. Paga-se caro pela utilização de 4 paredes com um telhado, portas e janelas, mobília quase inexistente, camas deploráveis, casas de banho arruinadas. Quem chegou primeiro ainda conseguiu um banho frio, quem chegou depois... água nem pinga!
Jantou-se fritada de peixe na praça central de El Ouatia, já em grupinhos divididos. De regresso ao Camping estoirou finalmente o «motim». Foi uma rebelião feia de se ver.
O motivo?
A TTT por iniciativa de um dos seus (ao tempo) membros, havia lançado um projecto de angariação de fundos para a compra de uma ambulância a ser doada na Guiné-Bissau e que se encontraria, supostamente, à venda em Faro. Veio a verificar-se não existir tal veículo à venda e, na procura de uma outra ambulância, não se conseguiram valores compatíveis.
Assim, as contas da TTT registavam a doação de cerca de € 650, 500 dos quais provenientes de oferta de uma empresa e que foram reclamados pelo citado membro da TTT que não integraria esta expedição mas pretenderia usufruir deles noutra viagem ao seu critério ---- pretensão que lhe foi negada.
Em consequência desta tomada de posição da TTT o referido senhor veio a, no dia da partida e sem dar conhecimento à TTT, enviar e-mail a todos os participantes (todos não sócios da TTT) a incita~los a exigirem esse dinheiro para os seus gastos na viagem --- situação legalmente contra o que se encontra instituído nas Normas e Estatutos.
Todos os elementos entraram, mais ou menos acintosamente no motim, uns regateando, outros gesticulando quase agredindo a P.Direcção (único elemento da TTT na expedição), outros ainda armados em conciliadores mas mais perigosos ainda fazendo duplo papel de leva, distorce, traz e distorce ainda mais.
Foi exigido por um dos participantes que, no dia seguinte ao passarmos uma cidade se fosse a um banco marroquino para se aceder à conta bancária da TTT em Portugal e saber qual o montante que poderia ser retirado --- esta atitude demonstrou uma total ignorância --- nem em Portugal, num banco português tal poderia ser feito --- mas demonstrou a falta de carácter e oportunismo dos envolvidos.
Numa atitude coerente com a sua forma de estar em todas as expedições, a P. Direcção repudiou a sua primeira vontade de abandonar TODOS e arrancar nessa noite sozinha para Portugal. Na manhã, depois de uma noite ínsone, debaixo da maior desilusão e desânimo foi pedido a Portugal a transferência do valor que foi exigido 2.000€, para conta do membro da expedição, Sr. José Amado, no BES, valor esse que ficou na sua posse até vários dias depois da chegada. Foi final e tardiamente dividido por todos os participantes mesmo com a queixa de um elemento de estar completamente sem dinheiro para hotel na entrada de Espanha.
Posteriormente foi realizada uma Assembleia da TTT, estando presente um elemento da expedição,
onde foram apresentadas as contas e demonstrado o saldo negativo das mesmas em virtude da compra e envio para a Guiné-Bissau em 2009 de uma viatura Citroen Jumper.
Para completar a informação, elementos desta expedição ajudaram na procura da viatura, que foi encontrada com matrícula da Guiné obtida fora da legalidade. Um membro desta expedição encontrou um amigo em Bissau que aceitou <comprar> a viatura, ficou com os documentos originais e chave e nunca mais respondeu aos contactos ou pedido de pagamento.
Não vale a pena qualificar ou tecer comentários a este incidente. Ele vai servir de lição para, no futuro, tentar conhecer um pouco melhor os participantes, colocando-os logo no seu devido lugar caso não sejam membros efectivos da TTT.
Entrada de 'hotel' em Nouakchott