MAURITANIA
5º dia Nouakchott
ACORDAR CEDO
5º dia Nouakchott
para enfrentarmos 640 Kms e
«os medos» da fronteira de Bir Gendouze – as erradas informações do apertado controlo policial, do scanner e das muitas horas de espera. Esta foi a primeira de várias ‘dicas’ alarmistas e infundadas que, deliberadamente ou não, nos foram recomendadas antes da partida por um desistente da Missão (ou simplesmente não alinhado desde sempre)
Foi tranquilo; todas as formalidades foram ultrapassadas de forma muito rápida tendo em conta serem 5 viaturas e 13 pessoas. Continuaram a valer as ‘fiches police, T shirts, simpatia e os conhecidos de anteriores viagens.
Logo à passagem do último controlo o primeiro ‘saque’ –
um solícito guia para atravessar a «terra de ninguém»
e nos levar até à fronteira de Nouadibou evitando os poços de areia.
Estes guias do deserto têm a habilidade de nos lograr sempre com os seus argumentos. Se no ano anterior levando uma pesada viatura 4x2 era avisado evitar a tal areia, este grupo teria capacidade para ultrapassar por si qualquer situação. Apercebemo-nos do logro quando passados poucos quilómetros de mais pedra que areia o ‘diligente’ guia nos faz parar, aponta o forte lá ao longe e nos diz tout droit jusqu’a là.
um solícito guia para atravessar a «terra de ninguém»
e nos levar até à fronteira de Nouadibou evitando os poços de areia.
Estes guias do deserto têm a habilidade de nos lograr sempre com os seus argumentos. Se no ano anterior levando uma pesada viatura 4x2 era avisado evitar a tal areia, este grupo teria capacidade para ultrapassar por si qualquer situação. Apercebemo-nos do logro quando passados poucos quilómetros de mais pedra que areia o ‘diligente’ guia nos faz parar, aponta o forte lá ao longe e nos diz tout droit jusqu’a là.
Como sinal de revolta perante os € 20 que nos tinha extorquido obrigámo-lo a acompanhar-nos até ao fim da pista – fraca consolação para quem aqui sofria já a primeira crítica.
Tinha havido o cuidado de obter previamente, através de um amigo na Guiné-Bissau, os seguros das viaturas para todos os países da África Ocidental (CEDEAO). Contornamos fazer o seguro da Mauritânia e depois novamente à entrada do Senegal, evitando custos e entrada nas respectivas cidades-fronteira (mas ninguém reparou nesta e outras facilidades!)
Segue-se a fronteira da Mauritânia
e mais medos. Novamente erradas informações tinham-nos feito crer que os vistos de entrada obtidos em Portugal não eram aceites.
Obtida a garantia da representante da Embaixada da Mauritânia em Paris e depois de indagados os participantes, foi decidido obter esses vistos evitando paragem em Rabat na respectiva embaixada, a perda de pelo menos 2 dias e os respectivos custos elevados de estadia numa cidade imperial.
Foi tranquila a passagem, seguimos viagem para chegarmos à noite para jantar ao Hotel Halima em Nouakchott
– não sem que primeiramente tenhamos procurado alojamento mais económico mas imprestável – nova informação errada.
– não sem que primeiramente tenhamos procurado alojamento mais económico mas imprestável – nova informação errada.
A Mauritânia da actualidade dispõe de uma estrada de alcatrão ligando as duas principais cidades. Foi abandonada a famosa ‘pista de praia’ de Nouhangar a Nouakchott, famosa pelo perigo das areias traiçoeiras e dos cayous, mas não se tendo abandonado o perigo das areias que aqui também por vezes invadem o alcatrão ou, pior ainda, as incursões da guerrilha que procura saques e reféns.
Os GMs extasiam-se perante a paisagem, as constantes mudanças de tonalidade da areia desde o quase branco, rosado ou ocre. Também se constata o acentuado escurecimento da pele dos nativos consoante se vai rolando mais para sul.
Nota importante: A Mauritânia não aderiu a Convenção Monetária da África Ocidental sendo a moeda corrente o Oughia (€1 <> 350 OU)
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