... quem se pode arranjar...

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Os GMs

sábado, 21 de maio de 2011

. vedetismos e faltas de carácter
A vivência actual de um país em que a cleptocracia impera, a grande maioria das pessoas procura tirar aproveitamento pessoal, lícito ou ilícito, de todas as oportunidades possíveis.
Nesta Missão em que a visão circunstancial era de meros estrunfes no seu estilo estalinista, perdeu-se rapidamente o sentido de voluntariado evidenciando-se despudoradamente exibicionismos, vedetismos e oportunismos.
Uma alavanca exterior de peso veio exacerbar esses sentidos já de si bem patenteados. O verniz aparente da 1ª parte estalou definitivamente trazendo à superfície a sujidade que havia sido disfarçada.
… e assim
o que anteriormente se tinha avaliado por ser falta de princípios e de respeito, agressividade gratuita e complexos evoluiu para duas tentativas seguidas de abalroamento do Terrano curto ao Terrano da organização estupidamente na presença de uma brigada policial de trânsito.
Houve que assumir uma intervenção desesperada e sem reservas para evitar a apreensão das cartas de condução dos dois condutores envolvidos (aqui nova discussão entre a equipa do Terrano curto para assumirem qual seria a carta de quem).
Usando a experiência adquirida e empenhando a palavra na afirmação que nada de especial se estava a passar, antes pelo contrário, era um simples incidente gerado pelo cansaço, conseguiu-se seguir viagem sem ficarmos retidos até à chegada do comandante de patrulha que iria resolver a situação.

. as mesmas contrariedades e mais algumas

A viagem de regresso começa a revelar o pesadelo em que se viria a tornar. 
Os descuidos na travessia de Casamance são tónica diária.

Esta Saga Missão Sucesso é mais um capítulo a juntar à colectânea de situações vividas no decurso das 20 expedições realizadas. Não é pretensão escrever um livro que seja mais um túmulo da ciência mas sim deixar o legado do que terão sido as gratas recordações de uma tarefa – ajudar quem mais precisa. 

Escrevo o que vejo e sinto porque o conhecimento advém da experiência vivencial.

Foram mais de 300 pessoas que integraram as expedições. Sempre imperou a nossa vontade de tratar todas essas pessoas como indivíduos, tentamos ser capazes de ajustar as circunstâncias de cada pessoa ao quadro do conjunto mas, nem sempre com sucesso.

Houve praticamente de tudo:
os feitios epilépticos com tensões agressivas e sobranceria e reacções depressivas reactivas;
os conflituosos entre o «Eu» e o «Super-Eu» revelando a dualidade de comportamentos, ou como se designou na actualidade, comportamentos bipolares. O Super-Ego atinge por vezes o limite da desrazão, levando a aderir a situações comportamentais menos coerentes tentam demonstrar um «magnetismo intrínseco» que não é mais que um narcisismo exacerbado ao extremo.

Tentamos apelidar de uma forma ligeira os desvios comportamentais dubitativamente obsessionais mas, sendo a personalidade humana uma estrutura complexa, o uso do condicionalismo operante, em lugar da força ou coerção, tem-se mostrado geralmente útil.

Também o percurso do Sahara Ocidental especialmente a travessia da Mauritânia começam a ser uma preocupação premente pois os riscos são grandes e não se conseguiu fazer eco dessa preocupação






«La suerte de los secuestrados españoles por Al Qaeda en el Magreb Islámico (AQMI) depende en buena parte de un solo hombre: Abderramán, Abú Hannas, el denominado juez del desierto, un dirigente religioso del que sólo existe una fotografía, la que aparece en los vídeos, oculto bajo su turbante mientras lanza soflamas incendiarias sobre la necesidad de crear un nuevo califato y un Gobierno islámico en el Magreb. Discursos que siempre terminan con la coletilla: "Pido a Alá morir por la yihad".»


Abú Hannas, de unos 30 años, jugaba en el Bohdid, un equipo de fútbol local de un barrio en Nuakchot, tenía novia y trabajo, pero su obsesión por los estudios coránicos le condujeron por el camino vidrioso y oscuro que lleva a la yihad. Era imán en una pequeña mezquita y su verbo fácil le convirtió en un referente para un ejército de fieles que escuchaba ensimismado sus discursos cada vez más extremistas. Nadie sabe quién lo captó para la nueva base de Al Qaeda en África, pero desde hace varios años se ha convertido en la voz religiosa del grupo salafista que atenta y secuestra en el desierto del Sahel.
El joven mauritano es el "aliento espiritual" de un grupo terrorista que necesitaba un referente religioso propio y cercano y es quien marca los límites de lo que se debe o no hacer, según aseguran fuentes próximas a los salafistas. La fuerte expansión de AQMI ha obligado a sus dirigentes a tener un juez del desierto que explique sus acciones y decisiones y las bendiga para sentirse respaldados.
ELPAÍS.COM


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