3º dia Boujador
830 kms. de maior dureza, sem auto-estrada, com o sol a tornar-se mais quente, iniciando-nos no deserto árido e descampado. A estrada de alcatrão é boa mas, por vezes, invadida pela areia arrastada por um vento persistente. O perigo espreita e requer redobrada atenção porque uma duna na estrada pode criar um acidente. Passamos ao lado de Guelmim, Tan-Tan e Tarfaya com longos quilómetros à beira do Atlântico.
Controlo policial
Como já nos habituamos nas expedições anteriores, as formalidades de entrada na fronteira do Reino de Marrocos foram simples e rápidas, claro tendo havido o cuidado de retirar as antenas exteriores dos rádios CB e prestando gentileza ao já conhecido Chefe ofertando as nossas tão coloridas e cobiçadas T shirts patrocinadas.
Ficamos atónitos por termos seguido viagem sem a ‘obrigatória’ passagem das viaturas pelo scanner. Curiosamente, ou não, no regresso, na entrada de Bir Gendouze aí sim fomos mesmo bem verificados e demorados por suposta anomalia na Camilla.
Por todo o território e com maior incidência para sul de Agadir, o controlo policial é apertado e os diversos postos de estrada continuam fortemente armados.
A experiência ensinou-nos a ultrapassar as demoradas formalidades – os agentes policiais transcrevem para os seus registos a identificação de viaturas e pessoas – obviamente que esse registo para um grupo de 13 pessoas teria demoras significativas especialmente se tivermos em conta que, por vezes, se encontram em sequência três brigadas policiais diferentes (polícia, alfândega e exército).
A elaboração de ‘Fiches Police’ por viatura e respectivos ocupantes já foi aceite como habitual e são os próprios agentes a solicitarem-nas. Excepção nas fronteiras onde os Passaportes são lidos num scanner e automaticamente registados. Este processo é rápido e, como tudo em África, pago.
Jantar e dormida no Hotel Taiba e saída bem cedo para um dia longo
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