... quem se pode arranjar...

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Os GMs

sábado, 21 de maio de 2011


 





Contra todas advertências rumou-se ao Camping



que se sabia ser caro e muito mau especialmente pela falta de TUDO. TUDO quer dizer mesmo TUDO. Paga-se caro pela utilização de 4 paredes com um telhado, portas e janelas, mobília quase inexistente, camas deploráveis, casas de banho arruinadas. Quem chegou primeiro ainda conseguiu um banho frio, quem chegou depois... água nem pinga!

Jantou-se fritada de peixe na praça central de El Ouatia, já em grupinhos divididos.  De regresso ao Camping estoirou finalmente o «motim». Foi uma rebelião feia de se ver.

O motivo?

A TTT por iniciativa de um dos seus (ao tempo) membros, havia lançado um projecto de angariação de fundos para a compra de uma ambulância a ser doada na Guiné-Bissau e que se encontraria, supostamente, à venda em Faro. Veio a verificar-se não existir tal veículo à venda e, na procura de uma outra ambulância, não se conseguiram valores compatíveis.

 Assim, as contas da TTT registavam a doação de cerca de € 650, 500 dos quais provenientes de oferta de uma empresa e que foram reclamados pelo citado membro da TTT que não integraria esta expedição mas pretenderia usufruir deles noutra viagem ao seu critério ---- pretensão que lhe foi negada.

Em consequência  desta tomada de posição da TTT o referido senhor veio a, no dia da partida e sem dar conhecimento à TTT, enviar e-mail a todos os participantes (todos não sócios da TTT) a incita~los a exigirem esse dinheiro para os seus gastos na viagem --- situação legalmente contra o que se encontra instituído nas Normas e Estatutos.

Todos os elementos entraram, mais ou menos acintosamente no motim, uns regateando, outros gesticulando quase agredindo a P.Direcção (único elemento da TTT na expedição), outros ainda armados em conciliadores mas mais perigosos ainda fazendo duplo papel de leva, distorce, traz e distorce ainda mais.

Foi exigido por um dos participantes que, no dia seguinte ao passarmos uma cidade se fosse a um banco marroquino para se aceder à conta bancária da TTT em Portugal e saber qual o montante que poderia ser retirado --- esta atitude demonstrou uma total ignorância --- nem em Portugal, num banco português tal poderia ser feito --- mas demonstrou a falta de carácter e oportunismo dos envolvidos.

Numa atitude coerente com a sua forma de estar em todas as expedições, a P. Direcção repudiou a sua primeira vontade de abandonar TODOS e arrancar nessa noite sozinha para Portugal.  Na manhã, depois de uma noite ínsone, debaixo da maior desilusão e desânimo foi pedido a Portugal a transferência do valor que foi exigido 2.000€, para conta do membro da expedição,  Sr. José Amado, no BES, valor esse que ficou na sua posse até vários dias depois da chegada. Foi final e tardiamente dividido por todos os participantes mesmo com a queixa de um elemento de estar completamente sem dinheiro para hotel na entrada de Espanha.

Posteriormente foi realizada uma Assembleia da TTT, estando presente um elemento da expedição,
onde foram apresentadas as contas e demonstrado o saldo negativo das mesmas em virtude da compra e envio para a Guiné-Bissau em 2009 de uma viatura Citroen Jumper.
Para completar a informação, elementos desta expedição ajudaram na procura da  viatura, que foi encontrada com matrícula da Guiné obtida fora da legalidade. Um membro desta expedição encontrou um amigo em Bissau que aceitou <comprar> a viatura, ficou com os documentos originais e chave e nunca mais respondeu aos contactos ou pedido de pagamento.

Não vale a pena qualificar ou tecer comentários a este incidente. Ele vai servir de lição para, no futuro, tentar conhecer um pouco melhor os participantes, colocando-os logo no seu devido lugar caso não sejam membros efectivos da TTT.



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